Muitos brasileiros estão começando a tomar gosto por leilão, ofertando seus lances e aproveitando as numerosas vantagens de adquirir itens nas empresas leiloeiras. A internet facilitou ainda mais esse processo, permitindo compras sem sequer sair de casa. No entanto, várias pessoas têm uma dúvida cruel: moto de leilão pode rodar?
Antes de mais nada, é preciso aumentar os seus conhecimentos sobre o tema, continue lendo e descubra!
Como funciona um leilão de motos?
Para fazer o melhor negócio, você precisa compreender como funciona um leilão. Na prática, isso nada mais é do que um evento no qual uma empresa autorizada coloca veículos à venda, incluindo modelos e marcas variadas, que podem ser encontrados nas mais diversas situações, como em estado de sucata ou perfeita conservação.
Os itens são listados com um preço inicial e, nas versões online, contam com uma ficha técnica completa, com todas as informações legais e fotos ou vídeos para ajudar na decisão. De acordo com as normas estipuladas no edital, você poderá definir lances em sintonia com suas metas financeiras, conseguindo artigos muito abaixo dos valores de mercado.
Por que apostar em um leilão de motos?
O leilão de motos conta com uma série de vantagens interessantes e uma das que mais chama a atenção é, logicamente, a possibilidade de comprar por um valor muito abaixo do mercado. Não é incomum achar um veículo custando 30 ou 40% a menos do que o seu preço de tabela. Por isso, vale verificar os diferentes estados de conservação antes de dar o lance.
Como se não bastasse, outro benefício está relacionado com a grande variedade de marcas e modelos. Você poderá ter um item que sempre sonhou, mas para o qual nunca teve recursos suficientes para adquirir. Para o melhor resultado possível, é imprescindível fazer isso por meio de uma empresa leiloeira de confiança e com boa credibilidade no ramo.
Moto de leilão pode rodar?
Agora, chegou a hora de responder à questão básica do post: uma moto oriunda de leilão pode rodar livremente por nossas ruas e estradas? Primeiramente, você precisa compreender que o veículo pode ser classificado de duas maneiras distintas: como sucata ou conservado. E é justamente isso que pode esclarecer a nossa pergunta.
Se você arrematar uma moto com a classificação de conservada, ela poderá rodar normalmente, sem maiores dificuldades. De acordo com a origem, pode ser necessário fazer um trâmite conhecido como rematrícula no Detran, além de se responsabilizar por pagar eventuais IPVAs que estejam em atraso.
Vale lembrar que tudo isso é informado e você pode checar os dados no edital. Por outro lado, as motos classificadas como sucata não possuem direito a uma nova documentação, sendo impossíveis de trafegar. Elas entram em leilão com o único intuito de desmanche, para venda de peças e partes, destinadas exclusivamente para empresas que atuam no setor.
Como regularizar uma moto de leilão?
Você achou uma boa oportunidade, fez o investimento necessário e adquiriu uma moto de leilão classificada como conservada? Então fique sabendo que é possível utilizar o veículo para rodar ou mesmo lucrar com uma revenda. Porém, para isso, pode ser preciso seguir alguns trâmites. Confira abaixo quais são eles.
Verifique a documentação
O primeiro passo para quem deseja regularizar uma moto de leilão consiste em verificar toda a documentação. Na papelada, deve constar que o sinistro do veículo foi de pequena ou média monta, ou seja, os danos foram reversíveis e não comprometeram definitivamente a estrutura e o funcionamento adequado do equipamento em questão.
As boas empresas do ramo já deixarão isso muito claro no edital e os lotes dos modelos que tiveram avarias de grande monta, com mais de 75% da lataria comprometida, serão destinados para as instituições que atuam com sucata e poderão revender as peças e partes. Diante disso, você deve focar apenas nos itens classificados como conservados.
Realize uma inspeção CSV
Vamos supor que você deu um lance vencedor e conseguiu arrematar uma excelente moto, classificada como conservada. O próximo passo para rodar sem problemas por aí é a realização da chamada inspeção para Certificado de Segurança Veicular (CSV) — um documento que declara a aptidão do veículo para circular por nossas vias.
Na análise, serão avaliados uma série de itens relacionados com a segurança e o bom funcionamento, tais como o sistema elétrico, alinhamento, balanceamento e diversos outros pontos. Para isso, você tem que solicitar uma autorização prévia do Detran, levando sua habilitação e o documento da motocicleta até um posto especializado e credenciado.
Pegue a autorização para rodar
Por fim, chegou a hora de pegar a autorização para rodar. Tenha em mente que a empresa que vendeu a moto é quem define certos prazos e condições para regularização do veículo, dando início aos trâmites junto ao Detran local. Nesse sentido, é muito importante respeitar os prazos e ficar atento às datas, acompanhando de perto os procedimentos.
Depois de fazer a inspeção da moto e obter o certificado CSV, é preciso abrir o processo administrativo, levando a nota do arremate ao departamento dentro de 30 dias. Você também vai precisar de documentos pessoais, como RG, CPF e comprovante de residência, além do laudo de vistoria e o pagamento da taxa de emissão do Certificado de Registro do Veículo (CRV).
Agora você já sabe que moto de leilão pode rodar. Os leilões são uma possibilidade incríel para quem quer fazer o seu dinheiro valer um pouco mais e pode oferecer oportunidades excepcionais, que você jamais encontraria no mercado tradicional. Leia atentamente o edital e confira não apenas os modelos, mas também as informações referentes ao estado de conservação do veículo!
Gostou de descobrir como uma moto de leilão pode ser usada depois de comprada? Quer se informar um pouco mais sobre o assunto? Então, confira também o nosso outro post com dicas para comprar uma moto barata!