Publicado em 06/07/2023 e atualizado em 13/10/2025.
Participar de um leilão pode ser uma excelente oportunidade para arrematar imóveis, carros e outros bens com preços bem abaixo do mercado, mas é importante considerar as taxas de leilão envolvidas nesse processo.
Não dá para se empolgar só com o lance vencedor. Os custos extras fazem parte da compra e podem representar até 6% do valor do bem.
Por isso, entender as taxas de leilão é fundamental para calcular o investimento de forma realista e evitar surpresas na hora de fechar negócio.
Quais são as taxas de leilão?
As taxas de leilão podem variar bastante, dependendo da leiloeira, do tipo de bem e até do formato do leilão (judicial ou extrajudicial).
Para quem está entrando nesse universo, a regra é clara: ler o edital do leilão com atenção é indispensável. É nele que todas as condições aparecem detalhadas.
Mas, para você já sair na frente, listamos as principais taxas que costumam ser cobradas:
Comissão do leiloeiro
A famosa taxa do leiloeiro, também chamada de comissão, é a remuneração pelo serviço de conduzir o leilão. Normalmente, gira em torno de 5% do valor do bem arrematado, mas pode variar.
Quem arremata é quem paga — ou seja, se você deu o lance vencedor, essa despesa é sua. É importante colocar na ponta do lápis, já que, em valores altos, a taxa pode representar uma quantia significativa.
Taxas administrativas
Além da comissão, algumas leiloeiras incluem taxas administrativas para cobrir custos operacionais. Entre elas:
- Emissão de documentos;
- Custos de cartório;
- Taxas de expediente;
- Honorários advocatícios, em casos específicos;
- Reembolsos e despesas autorizadas pelos comitentes (como bancos e instituições que disponibilizam os bens em leilão).
Essas despesas não são fixas. Dependem da organização do leilão e sempre aparecem no edital.
Impostos
Aqui entram os tributos obrigatórios que variam de acordo com o tipo de bem:
- ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis): cobrado em leilões de imóveis, o percentual varia conforme o município;
- IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores): em leilões de carros, pode ser necessário quitar o imposto do ano vigente ou até débitos anteriores;
- Licenciamento anual: custo obrigatório para a regularização de veículos.
Outras despesas
Além das taxas principais, podem surgir custos extras para regularizar a situação do bem. Os mais comuns são:
- Transferência de veículo;
- Vistorias obrigatórias;
- Pagamento de multas pendentes;
- Despesas para regularização documental.
Essas despesas variam bastante de acordo com cada lote e precisam ser avaliadas caso a caso.
Onde verificar as taxas de leilão antes de dar um lance?
A resposta é simples: no edital do leilão. Ele funciona como um manual do evento e detalha todas as condições, como:
- Comissão do leiloeiro;
- Taxas administrativas;
- Responsabilidade por impostos e débitos;
- Regras específicas do bem leiloado.
Antes de dar o lance, leia o edital com calma. Se ficar alguma dúvida, entre em contato com a leiloeira responsável para confirmar os detalhes. Isso evita sustos na hora de pagar.

Vale a pena comprar em leilão mesmo com as taxas?
Sim. Mesmo considerando todas as taxas, os valores de arremate costumam ser muito mais baixos do que os praticados no mercado.
Imóveis podem ser comprados com descontos que chegam a 50% do valor de avaliação. Nos veículos, os preços também são competitivos, especialmente em leilões de bancos e financeiras.
O segredo é fazer as contas: some o lance, as taxas e impostos e compare com o preço de mercado.
Perguntas frequentes sobre taxas de leilão
Quem paga a taxa de leilão: comprador ou vendedor?
Na maioria das vezes, o comprador é quem paga a comissão do leiloeiro e as taxas administrativas. O vendedor, por sua vez, arca com custos relacionados ao processo de venda. Mas como cada leilão tem suas regras, o edital é quem dá a palavra final.
As taxas de leilão são fixas ou variam em cada evento?
As taxas não são fixas. Elas variam de acordo com a leiloeira, o tipo de bem e o regulamento de cada evento. Sempre confira as condições específicas antes de participar.
Existe diferença entre taxas de leilões judiciais e extrajudiciais?
Sim. Nos leilões judiciais, as regras costumam ser mais rígidas, já que seguem determinações de processos judiciais. Já nos extrajudiciais, organizados por bancos, financeiras ou empresas privadas, pode haver mais flexibilidade nas condições e taxas cobradas.
Existe diferença nas taxas de leilão de imóveis e veículos?
Com certeza. Em imóveis, o destaque vai para o ITBI, que pode representar uma despesa considerável. Já nos veículos, além da comissão do leiloeiro, entram IPVA, licenciamento, multas e transferência. É por isso que cada tipo de leilão exige uma análise detalhada dos custos.
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