Em um leilão, diversos participantes disputam com empenho um objeto desejado. Cada lance aumenta o valor oferecido, e quem der o lance mais alto no momento do encerramento do leilão, leva o item para casa. Mas além do valor do lance vencedor, existem algumas taxas de leilão adicionais que precisam ser consideradas.
Essas taxas são uma parte essencial do processo de leilão. Elas são aplicadas para cobrir os custos operacionais e administrativos do processo, garantindo a realização do evento e o bom andamento das negociações.
Para que você saiba quais são as principais taxas de leilão, além de conferir as melhores dicas para ter um bom retorno ao arrematar um bem, continue a leitura!
Quais são as taxas de leilão?
Em geral, as taxas de leilão incluem a comissão do leiloeiro e as despesas de registro ou de participação no leilão. No entanto, elas podem variar de acordo com a empresa que realiza o leilão. Saiba mais sobre essas e outras taxas a seguir!
Comissão do leiloeiro
Profissional responsável por realizar o leilão, o leiloeiro recebe uma comissão mínima de 5% do valor de todo bem arrematado, que é cobrada à parte do valor do item. Isso significa que, caso você compre um carro em um leilão por um lance de R$ 10.000,00, terá que desembolsar R$ 500,00 a mais com a comissão do leiloeiro.
Taxas administrativas
Outras despesas comuns em um leilão são as taxas administrativas, que compreendem alguns processos realizados em paralelo ao leilão. É o caso da contratação de um perito para visitar um imóvel, por exemplo.
Vale destacar que, se você comprar um bem em um leilão, o máximo que pagará somando a comissão do leiloeiro e as taxas administrativas é 6% do valor do bem.
Impostos
Em muitos leilões, é comum que os bens leiloados tenham todas as suas despesas quitadas. No entanto, é possível que eventuais impostos sejam cobrados após o arrematante dar um lance vencedor.
Entre eles, podemos destacar parcelas atrasadas do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) de um imóvel ou os custos relacionados ao Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
Outras despesas
As taxas de leilão que listamos são as mais comuns praticadas no mercado, mas também é possível encontrar empresas que cobram outras despesas. Entre elas, podemos destacar:
- multas não pagas de um veículo;
- taxa de condomínio de um imóvel;
- custos em cartório para regularização do bem;
- gastos com assessoria jurídica;
- valores de reparos ou reformas em um imóvel.
O que deve ser analisado para ter um bom retorno ao participar de um leilão?
Para evitar surpresas financeiras desagradáveis ao participar de um leilão, é fundamental prestar atenção em alguns pontos essenciais. O principal é ler o edital do leilão: esse documento traz todas as informações relacionadas ao processo, como débitos de multas, dívidas ativas, impostos em aberto, entre outros.
Você não pode se esquecer também de definir um valor máximo para desembolsar. Caso contrário, dar um lance maior do que os seus recursos pode acabar sendo tentador. Assim, tenha um bom planejamento financeiro e dê apenas lances dentro do seu orçamento.
Agora que você já sabe quais são as principais taxas de leilão, lembre-se de estar atento antes de dar um lance para não ter gastos além do esperado. Além disso, leia atentamente o edital e as informações fornecidas pela empresa para que sua participação no leilão seja tranquila e vantajosa.
E aí, está pronto para participar de um leilão de veículos, imóveis ou objetos em geral? Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar você!