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Cuidados com o freio de carro: quando trocar?

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Problema no freio de carro nunca é uma coisa boa, afinal, esse sistema é um dos responsáveis diretos pela segurança ao dirigir. Com alguns cuidados bem simples e conhecendo o seu funcionamento básico, dá para detectar falhas ainda no começo e evitar desgastes prematuros.

Vamos ver como isso é possível? Ao longo deste post, você vai ver como o freio de carro funciona, os tipos mais comuns, como preservar o sistema e a hora certa de trocar. Continue com a gente!

Como o freio de carro funciona?

Independentemente do tipo de freio, a função básica é a mesma, ou seja, reduzir a velocidade e parar o veículo por meio do atrito. O que costuma mudar são os materiais usados e os controles para evitar travamentos, por exemplo. Não se preocupe, já vamos falar sobre isso.

Simplificando ao máximo, um sistema de freio de carro é composto basicamente por:

·        pedal;

·        cabos;

·        sensores;

·        pastilhas de freio;

·        lonas;

·        campana;

·        disco de freio;

·        cilindro mestre;

·        cilindros de roda e

·        fluido.

Contudo, nem sempre esses componentes são encontrados no mesmo veículo, pois eles dependem do tipo de freio usado. O funcionamento é bem simples. Ao pisar no pedal ou puxar uma alavanca, o fluido pressurizado é enviado aos pistões de rodas, que por sua vez pressionam um material contra outro, gerando o atrito para desacelerar o carro.

Quais são os tipos de freios de carro?

As formas e os materiais usados são justamente o que determinam o tipo de freio. Os mais comuns são a disco, normalmente usado somente na dianteira do veículo, e a tambor, que costuma equipar a traseira. Vamos conhecer as principais características de cada um?

Freios a disco e a tambor

O freio de carro a disco foi desenvolvido para elevar a segurança ao dirigir, uma vez que ele é bem mais eficiente que o modelo a tambor. Ele é formado por discos de metal ou fibra de carbono que geram atrito quando pastilhas — que ficam nas pinças, com os cilindros de roda — são pressionadas contra eles.

No freio a tambor, as pastilhas são substituídas por campanas e os discos por um tambor, normalmente feito em ferro fundido. Um dos problemas desse sistema é a dificuldade em remover o calor do atrito, o que reduz a eficiência. Ainda assim, ele é muito usado na traseira dos veículos pelo seu baixo custo de manutenção.

Freio de mão e eletrônico

O sistema de freio não é feito apenas para reduzir a velocidade, mas também para manter o veículo parado. Nesse caso, usam-se as versões de estacionamento conhecidas como freio de mão, ou a versão mais moderna, a eletrônica. No primeiro caso, um cabo de aço aciona manualmente os pistões das rodas traseiras, o que as mantém travadas.

O freio de estacionamento eletrônico, por outro lado, é bem mais sofisticado. Normalmente chamado de FEE, esse sistema utiliza um conjunto eletro/hidráulico para acionar as pastilhas — enquanto no convencional esse sistema é mecânico/hidráulico. Ao pressionar um botão, elas são acionadas e travam as rodas do carro.

Freio ABS

Por fim, temos o freio ABS (Sistema Antibloqueio), que evita o travamento das rodas, mesmo quando o pedal é pressionado com muita força. Para isso, ele utiliza uma série de sensores que medem a pressão exata que deve ser enviada aos pistões das rodas. Para que isso é importante?

Ao travar as rodas por pisar fundo no freio, por exemplo, o carro tende a andar em linha reta, possivelmente causando um acidente. Com o ABS, a frenagem é aprimorada e ainda auxilia o veículo a fazer a curva. Além disso, ele reduz consideravelmente a distância até a parada total, o que pode ser bastante significativo em uma emergência.

Como cuidar desse sistema?

Assim como com todos os componentes de um veículo, é possível evitar problemas mecânicos mais sérios tomando algumas atitudes e evitando outras. Já ouviu falar que dirigir estressado pode transformar um carro econômico em um gastão? O freio é um dos responsáveis.

Sempre freie de forma suave

O sistema de freio de carro suporta todo o peso do veículo no caso de uma frenagem mais brusca e, embora seja muito resistente, fazer isso sempre vai desgastar uma série de componentes, como os discos e as pastilhas. Em casos mais extremos, é possível até que eles quebrem.

Como resultado, o sonho de comprar um carro pode virar um pesadelo devido às idas constantes a oficina. Além disso, abusar dos freios pode danificar os cilindros de rodas, fazendo com que eles travem, aumentando o consumo de combustível. Ande devagar e só pise com mais força no pedal em caso de emergência.

Use o freio motor em declives

Outra questão que prejudica e desgasta bastante o sistema de freio de carro é usá-lo em declives muito longos. Muitos motoristas acham que colocar o veículo em ponto morto e usar os freios para controlar a velocidade em uma descida ajuda a economizar com combustível. Além de não ser verdade, isso é perigoso.

Isso aquece os componentes do freio, o que prejudica o seu desempenho. Descer com o carro engrenado ou em ponto morto não faz nenhuma diferença nos veículos atuais em relação ao consumo. Sempre use o freio motor e não acredite em quem diz que isso prejudica o automóvel.

Nunca freie com o motor desligado

Também é muito importante não frear com o carro desligado. Aliás, o fato de manter o veículo nessas condições e em movimento já seria extremamente perigoso, ainda que os freios funcionassem perfeitamente — o que não é verdade. Para que o pedal fique um pouco mais macio e não seja necessária tanta força, o fluido de freio é pressurizado.

Isso é feito usando justamente o movimento do motor e, se ele estiver desligado, o pedal fica duro, dificultando a frenagem. Além disso, os componentes do sistema passam por muito mais estresse e se desgastam rapidamente, aumentando os custos de manutenção.

Quando é a hora de trocar o freio de carro?

O recomendado para manter a segurança é revisar o sistema de freio de carro a cada 10 mil quilômetros rodados e trocar as pastilhas ou lonas. Contudo, observe as luzes no painel. Se a luz do freio de mão ficar acesa com ele liberado, por exemplo, é sinal de que algo está errado — umidade no fluido pode causar isso.

E por falar em fluido, muitos desconhecem, mas esse material tem prazo de validade e perde eficiência quando vencido. A sua troca tem de ser feita a cada 20 mil quilômetros rodados ou dois anos. A principal dica é: notou algum ruído estranho ou perda de desempenho? Faça uma revisão, seja o carro usado, seminovo ou novo!

O freio de carro é um sistema importante para a segurança ao dirigir e saber cuidar bem dele evita acidentes e prejuízos. Por isso, siga as dicas que demos e preste atenção aos sinais que o veículo dá. Jamais descuide da manutenção, afinal, essa não é uma boa forma de economizar.

Agora que você já conhece o freio de carro, compartilhe este post em suas redes sociais e mostre a todos o que aprendeu!

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