Conteúdo originalmente publicado em: 17/02/2021 | Atualizado em: 02/09/2025

Você já se perguntou como funciona um leilão de imóveis? Essa modalidade oferece a oportunidade de adquirir propriedades com preços abaixo do mercado, sendo vantajoso para quem busca um novo lar e para investidores.

Por isso, estamos aqui para te ajudar a entender tudo sobre o assunto e auxiliar no início de sua jornada pelo universo dos leilões de forma segura e descomplicada. 

Boa leitura!  

O que é leilão de imóveis?

Um leilão de imóveis é um processo de venda pública, no qual propriedades são colocadas à venda para quitar dívidas judiciais ou extrajudiciais. 

Esses eventos são organizados por leiloeiros oficiais, que atuam como intermediários, garantindo que o processo seja transparente e legal. 

Empresas autorizadas também fazem parte do processo, assegurando que todas as etapas sigam as normas estabelecidas pela legislação.

Os leilões de imóveis podem ocorrer de diferentes formas: 

• Em um leilão presencial, os participantes comparecem fisicamente ao evento para realizar os lances.
•  Já no leilão online, todo o processo é realizado pela internet, permitindo acompanhar e participar de qualquer lugar. 
• Há também o leilão híbrido, que combina ambas as modalidades.

Independentemente do formato, todos os leilões devem seguir regras claras e bem definidas, garantindo segurança para compradores e vendedores.

• Leia também: Leilão online e presencial: entenda a diferença entre eles 

Tipos de leilão de imóveis

Existes os leilões judiciais e extrajudiciais. E é importante saber sobre cada um deles para entender a origem dos imóveis: 

No leilão judicial, os imóveis são vendidos para quitar dívidas judiciais, como no caso de penhoras ordenadas pelo Tribunal de Justiça, frequentemente relacionados a inadimplências. 

O comprador pode ter que arcar com débitos anteriores, como condomínio e IPTU (a depender da natureza da dívida e do tipo de leilão — se cível, fiscal, trabalhista etc.).

Já no leilão extrajudicial, as propriedades são vendidas por instituições financeiras, como Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal, para recuperar valores de dívidas não pagas, sem a necessidade de intervenção judicial. 

A desocupação é responsabilidade do arrematante, inclusive com necessidade de ação de imissão na posse, caso haja resistência.

Ambos os tipos de leilão oferecem oportunidades de adquirir imóveis a preços abaixo do mercado, com processos claros e regulamentados.

• Leia também: Diferença entre leilão judicial e extrajudicial: qual o melhor? 

Imóveis que vão a leilão

Os leilões de imóveis oferecem uma ampla variedade de propriedades, desde opções residenciais até comerciais e rurais:

• Casas: Imóveis residenciais com boa localização e ótimas condições de compra.
• Apartamentos: Oportunidades em apartamentos para moradia ou investimento.
• Terrenos: Ótimas opções para quem deseja construir ou investir em terrenos.
• Salas comerciais: Ideal para quem busca investir no mercado imobiliário comercial com custos mais acessíveis.
• Fazendas e outros: Imóveis rurais e grandes propriedades com grande potencial de valorização.

Como funciona um leilão de imóveis?

Veja abaixo o passo a passo do processo:

1. Publicação do edital

O processo começa com a publicação do edital, que traz todas as informações sobre o leilão, incluindo a descrição do imóvel, valor de avaliação, condições de pagamento e as regras do leilão.

2. Cadastro do participante

Para participar, é necessário fazer um cadastro na plataforma do leilão, onde o interessado precisa fornecer seus dados pessoais.

Em alguns casos, é necessário comprovar sua capacidade financeira para arrematar o imóvel. 

3. Disputa de lances

Após o cadastro, entra para a fase de disputa de lances. Os participantes competem oferecendo os valores mais altos, sempre dentro das condições e prazos definidos no edital. 

Nos leilões online, essa disputa ocorre pela plataforma digital, enquanto nos presenciais os lances são feitos ao vivo.

4. Arrematação 

Quando um lance vence, o imóvel é arrematado, ou seja, o participante que deu o maior lance leva o bem. 

O arrematante recebe um comprovante de arrematação, sendo o primeiro passo para a conclusão da compra.

5. Pagamento e posse 

Após a arrematação, o pagamento deve ser realizado conforme as condições especificadas no edital. As formas de pagamento podem variar, e é possível realizar o pagamento à vista, parcelamento ou financiamento. 

Após a quitação, o novo proprietário recebe a posse do imóvel.

Quem pode participar de um leilão de imóveis?

Qualquer pessoa pode participar de um leilão de imóveis, desde que atenda aos requisitos estabelecidos pela plataforma do leilão. 

Geralmente, para garantir sua participação, é necessário:

• Ser maior de 18 anos: Somente pessoas maiores de idade podem se cadastrar e realizar lances.
• Possuir CPF ou CNPJ ativo: O participante deve ter um CPF (para pessoas físicas) ou CNPJ (para pessoas jurídicas) válido e ativo.
• Realizar o cadastro na plataforma do leilão: É necessário fazer o cadastro prévio na plataforma do leilão, fornecendo informações pessoais e financeiras.
• Apresentar os documentos exigidos: O leilão pode exigir a apresentação de documentos adicionais, como comprovante de renda ou de residência, para garantir a capacidade financeira do participante.

Seguindo esses requisitos, qualquer interessado pode se cadastrar e participar da disputa de lances de forma segura e legal.

Vantagens de comprar imóveis em leilão

Comprar imóveis em leilão oferece uma série de vantagens que tornam o processo atrativo para quem busca boas oportunidades. Confira as principais:

1 – Descontos de até 60% em relação ao valor de mercado

Uma das maiores vantagens de comprar em leilão é o desconto significativo. É possível adquirir imóveis com preços até 60% abaixo do valor de mercado, representando uma economia considerável e uma ótima oportunidade de custo benefício. 

Para aproveitar ao máximo essa vantagem, uma dica é sempre acompanhar a primeira e segunda praça do leilão, onde os preços tendem a ser ainda mais baixos.

2 – Oportunidades de adquirir imóveis bem localizados

Leilões de imóveis frequentemente incluem propriedades em áreas valorizadas, oferecendo a chance de adquirir bens em boas localizações por preços reduzidos. 

Na Leilão Vip, por exemplo, oferecemos imóveis em diversos estados para todos os gostos e bolsos.

3 – Processo transparente e regulamentado

Os leilões são regulamentados por lei e seguem um processo claro e transparente, com regras bem definidas que garantem segurança tanto para compradores quanto para vendedores. 

No entanto, é fundamental se certificar de que o site do leilão é seguro antes de participar. Verifique se o site exibe certificados de segurança, como o selo “Leilão Seguro”, e sempre confirme a autenticidade dos selos, clicando neles para validar as informações.

4 – Compra direta, sem intermediários

Ao participar de um leilão, você compra diretamente do proprietário do imóvel ou da instituição responsável, sem a necessidade de corretores ou outros intermediários, o que reduz custos adicionais e longas esperas. 

5 – Oportunidade de investimento 

Além de ser uma opção para quem busca moradia, os imóveis em leilão também são excelentes oportunidades de investimento, com grande potencial de valorização. 

Imóveis comerciais bem localizados e terrenos, por exemplo, podem gerar retornos significativos ao longo do tempo, especialmente quando adquiridos por preços abaixo do mercado. Essas propriedades têm grande demanda e podem ser revendidas ou alugadas com uma margem de lucro atrativa.

6 – Possibilidade de financiamento

Em alguns casos, é possível financiar imóveis comprados em leilão, facilitando a aquisição mesmo para quem não tem o valor total disponível de imediato.

Dicas para fazer um bom negócio em leilão de imóveis

Participar de um leilão de imóveis pode ser uma ótima oportunidade, mas é importante tomar alguns cuidados para garantir que o negócio seja vantajoso. 

Confira as principais dicas:

• Leia o edital atentamente: O edital contém todas as informações importantes, como condições de pagamento, valor de avaliação e regras do leilão. Certifique-se de entender todos os detalhes antes de participar.
• Visite o imóvel, se possível: Nem todo imóvel pode ser visitado antes do leilão — especialmente em leilões judiciais, quando o imóvel está ocupado. Mas, sempre que possível, faça questão de avaliá-lo pessoalmente.
• Defina seu lance máximo: Antes de começar a participar, estabeleça um valor máximo que está disposto a pagar. Isso evita gastos excessivos e mantém o controle financeiro.
• Considere todos os custos envolvidos: Além do valor do imóvel, considere taxas administrativas, escritura, possíveis reparos e impostos, que podem influenciar o valor total do investimento.
• Verifique se o imóvel está desocupado: É essencial saber se o imóvel está desocupado ou se ainda há inquilinos. Caso o imóvel esteja ocupado, considere o processo de desocupação que pode gerar custos e tempo.

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